Confira os vencedores da 14a. edição do FesTaguá

O Júri Oficial da 14a. edição do Festival Taguatinga de Cinema, formado pela cineasta e jornalista Amaranta César, pela produtora audiovisual, Daniela Marinho, e por Thiago Barros, produtor cultural e artista multilinguagens, premiou 3 filmes de curta-metragem entre os 24 concorrentes da mostra competitiva. Além disso, o FesTaguá premiou o filme escolhido pelo Júri Popular e concedeu uma menção honrosa.

Os três prêmios principais foram para os seguintes filmes: O jirau da Hydro, de Márcio Crux, Sair do Armário, de Marina Pontes, e Motriz, de Taís Amordivino.

O jirau da Hydro, de Márcio Crux, filme que documenta uma manifestação política ocorrida no Pará, traça de maneira precisa, nas palavras do Júri Oficial do festival, e por meio da aliança entre conteúdo e forma, a tensão entre povo, capital e Estado.

Márcio Crux, diretor de O jirau da Hydro

Sair do Armário, de Marina Pontes, faz um investimento formal na exposição de um diálogo entre mãe e filha, atravessado pelo preconceito e ao mesmo tempo pelo afeto.

Marina Pontes, diretora de Sair do armário

Motriz, de Taís Amordivino, é, na opinião do Júri Oficial do festival, espelho e lente entre duas mulheres negras que se descobrem e se aproximam pelo cinema. O filme ganhou também o prêmio do Júri Popular, com 50% dos votos.

Taís Amordivino, diretora de Motriz

A menção honrosa do festival foi para o filme O meu balão vai voar, de Chia Beloto e Rui Mendonça, por traduzir, segundo o diretor William Alves, o espírito do festival em sua fé na força e na resistência do cinema e de toda forma de arte, mesmo em tempos sombrios, como o que vivemos agora.

Chia Beloto, diretora de O meu balão vai voar

A Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo premiou o filme universitário A história muda, de Flávia Sousa, como melhor filme brasiliense da nossa mostra competitiva. Segundo a ABCV, o filme , pela estratégia de direção, abre uma janela para a expressão dramática e fabulação a partir da seleção de personagens reais e suas livres e emocionantes histórias. Além do Troféu ABCV, A história muda recebeu também o Prêmio Aicon, idealizado pela empresa Aicon Ações Cinematográficas, que ofereceu à realizadora  duas diárias de kit de filmagem para o seu próximo filme. 

À direita, Flávia Sousa, diretora de A história muda

Os quatro vencedores do Festival Taguatinga de Cinema 2019, incluindo o filme escolhido pelo Júri Popular, receberam, além do troféu criado pelo artista Omar Franco, o valor de R$2.000,00 cada um.

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