Na chegada ao evento de abertura, o público será recepcionado pelo grupo Toque Especial, banda que apresenta belo trabalho musical e inclusivo, formada por portadores de deficiência (física, mental, visual e auditiva). O trabalho, que nasceu em 1994, é resultado de anos de acompanhamento desenvolvido com estudo sistemático e especializado de música, que ajuda os integrantes a ter habilidades de concentração, criatividade, coordenação motora, sensibilidade e principalmente de caráter, auxiliando no tratamento de suas limitações. No show, eles tocam trombone, trompete, lira, tarol, surdo, bateria, guitarra e por onde passam contagiam o público, arrebatando-lhes aplausos e lágrimas.
Após a exibição da mostra de cinema, show para fechar a noite com a Capivara Brass Band. Um movimento musical que nasceu na rua no final de 2018 e vem tomando os palcos e festivais da cidade com um grove potente e sua formação instrumental pouco comum. O coletivo, formado por instrumentos de sopro, bateria e o peso do baixo, impressiona por onde passa e proporciona uma experiência musical única pra quem assiste. Formada por um grupo de musicistas renomados da cidade, a Capivara se apresenta com diferentes formações instrumentais.
Kirá é cantor, compositor, produtor musical e brincante popular cearense radicado no Distrito Federal. Misturando ritmos e elementos de uma gama de gêneros do Brasil e da América Latina, suas canções trazem uma originalidade própria e uma explosão rítmica e poética que ressalta movimentos como o da Psicodelia Nordestina 70 e do MangueBeat. Lançou seu primeiro álbum, intitulado Semente de Peixe (Kirá e a Ribanceira) e agora prepara seu próximo disco solo.
A amplitude da nossa potência coletiva, escolhas e ações são energias políticas de transformação de realidades. Para isso é preciso movimento no aqui e agora para esperançar, construir força, coragem e firmeza com a sabedoria de nossos ancestrais. É reconstruir sonhos, pratos cheios, saúde integral, proteção à nossa natureza, acolher nossas irmandades. É ter condições de escolhas, de abrir nossos caminhos com nossos passos ou com nossos dips no voguing. Com isso, a Casa de Onijá anuncia a AQUILOMBALL, um baile de performances ballroom que celebrará vidas LGBTQIAP+ na luta contra a colonização de nossas identidades e a escassez das nossas essências. Corpos trans, negres, origináries, gordes, afeminades, dissidentes, que nas balls encontram espaços de expressão e enaltecimento de suas existências, intervenções e ideias.
Para fechar a programação de 2022, o Festival Taguatinga de Cinema promove festa a musicalidade e animação bem brasileira da Chinelo de Couro. Uma banda brasiliense, formada em 2012 por quatro mulheres, cujo repertório varia entre forró, coco, ciranda, maracatu, entre outros ritmos brasileiros. A característica principal do grupo é a substituição da sanfona pela rabeca. A banda apresenta músicas autorais, de domínio público e de grandes compositores da música brasileira. Com uma pesquisa voltada para a cultura musical nordestina, as integrantes do Chinelo de Couro conferem flexibilidade à instrumentação, ao inserirem pífano e guitarras elétricas em seus arranjos.
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