ENTREVISTA COM NATHÁLIA DIELÚ, DIRETORA DE “SOMOS TODOS”

Nathália_Dielú

O tema do Festival Taguatinga de Cinema deste ano é “cultura da paz“. Como você acha que o seu curta dialoga com esse tema?
Somos todos é um grito, um desabafo pela violenta desocupação da Comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos. Ao decidirmos sair do Recife e produzir o documentário, o nosso desejo era ajudar aquelas pessoas que não tiveram os seus direitos respeitados, em nome de dias melhoras, de uma cultura de paz que deve ser uma busca constante.

O curta já participou de outros festivais? Já foi premiado?
Sim. Somos todos participou de outros três festivais. O primeiro foi o Visões Periféricas, no Rio de Janeiro. Lá, o documentário recebeu duas premiações: Na categoria Fronteiras Imaginárias e do júri do Porta Curtas. Participou também do Sercine, em Sergipe, e do Festcine, no Recife. Neste último, recebeu Menção Honrosa.

Para você, o que significa participar do Festival Taguatinga de Cinema?
Participar deste festival é muito simbólico para mim e para a co-diretora Bruna Monteiro. Por ser mais um meio de ecoar o Massacre do Pinheirinho para mais pessoas, por contribuir, de alguma forma, com os personagens desse caso, discutindo uma cultura de paz que deve nos acompanhar nos olhares e ações cotidianos. E dentre muitas outras coisas que eu poderia citar, por ser no Distrito Federal, um lugar emblemático, quando o assunto é justiça e não esquecimento.

 

Assista “Somos todos”:
http://festivaltaguatinga.com.br/festivalTagua/11/assista/vote/filme/93