Em 2018, o ator brasiliense Andrade Júnior completou 50 anos de carreira, trilhada nos palcos de teatro e no cinema. Falecido em maio deste ano, aos 74 anos, era um dos mais conhecidos artistas da capital. Autodidata, Argemiro Gomes de Andrade Junior nasceu no Ceará, mas veio para Brasília em 1959. É muito conhecido e celebrado por haver ajudado a construir as artes cênicas no Distrito Federal, mas as mãos de Andrade Júnior também colaboraram na construção do Palácio do Planalto, quando ele tinha apenas 14 anos. Do palco, Andrade Júnior foi para as telas. Fez mais de 100 filmes, entre eles, A Terceira Margem do Rio, do diretor cinema novista Nelson Pereira dos Santos. No cinema encontrou um lugar de mestre, cultuado, sobretudo, pela novíssima geração de jovens aspirantes a cineastas. Entre os trabalhos mais recentes do ator está o filme A repartição do tempo, do diretor candango Santiago Dellape.

A cineasta Erika Bauer é formada em Cinema e Televisão pela Hochschule fuer Fernsehen und Film (Munique, Alemanha) e professora do Curso de Comunicação Social da Universidade de Brasília, onde trabalha com Roteiro, Realização Audiovisual, além de História do Cinema. É Mestra em PPGCOM/ UnB e roteirista no “Núcleo Criativo Brasil Central”.

Realizou mostras de cinema e foi curadora em diversos festivais, como Festival de Tiradentes, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Goiânia Mostra Curtas, além de analista de projetos do MINC, Eletrobrás, Caixa Cultural, CCBB, Filme Minas, Prêmio Prefeitura de São Paulo. Coordenadora do FestUni - Festival Universitário de Brasília.

É documentarista e realizou, entre outros, o documentário “Dom Helder Camara, o Santo Rebelde” (Prêmio Margarida de Prata, melhor filme e roteiro no Cine Ceará, melhor filme de arquivo no RECINE, Mostra Internacional de São Paulo, Festival de Tiradentes). Seu ultimo documentário, D. Flor do Moinho (2016), de 52´, foi exibido em diversas janelas de festivais.

Em 22 anos de cinema, Manoel Messias Filho, o Messias, tem sido o fiel escudeiro de diversos diretores e diretoras de fotografia, na função de maquinista, em filmes de curta e longa-metragem, além de séries para televisão. Grande parte da produção de cinema do DF das últimas duas décadas, leva o nome de Messias nos créditos. Aos 45 anos, Messias traz em seu currículo a marca considerável de 30 filmes de curta-metragem e duas dezenas de de longas, novelas e séries de televisão. Somente em 2019, Messias já rodou seis curtas e quatro longas. O primeiro filme que fez foi o curta-metragem 'Leo 1313', de Betse de Paula, em 1997, como estagiário de luz e maquinária. Hoje, Messias é dono da Aicon Ações Cinematográficas, empresa que ele mesmo criou e que atua também nos ramos publicitário, do marketing político e do videoclip, fazendo locação e transporte de equipamentos. No currículo, a Aicon tem as campanhas vitoriosas de Lula e Dilma Roussef à Presidência da República, dezenas de filmes publicitários, videoclipes e grandes eventos de música.