O Festival Taguatinga de Cinema esse ano oferece seis oficinas gratuitas, que serão realizadas no SESC Taguatinga Norte. Confiram!
Sabe aquele perrengue para gravar a cena do filme antes da luz ir embora? E os comentários de bastidores daquela galera que te ajudou a parir seu filme? A história de seu filme não termina na tela, tudo pode virar tema de um episódio de podcast! A oficina tem o objetivo de ensinar produtores de Cinema independente e apreciadores da Sétima Arte a criarem e publicarem seu próprio podcast de forma simples e acessível.
Programação:
                - Introdução à produção de podcast (30 minutos) 
                - Identidade Visual das capas dos episódios (30 minutos) 
                - Gravação pelo smartphone (1 hora) 
                - Dicas para gravar em casa (30 minutos) 
                - Edição de áudio (30 minutos) 
				
                - Publicação do Podcast (1 hora)	 
				
                - Encerramento	 
            
Recursos necessários para participar:
                - Acesso à internet; 
                - Smartphone com o aplicativo Podcaster instalado; 
                - Fones de ouvido com microfone;  
                - Software de edição de áudio (opcional). 
            
 
                        Marina Mara é mestra (sem) cerimônias do Festival Taguatinga de Cinema e podcaster, nascida e malcriada em Taguatinga. Marina é escritora, designer gráfica, poeta, mestra em Artes Visuais pela Universidade de Brasília. Mara é autora de cinco livros e diretora de alguns filmes de curta-metragem. Em 2020, criou o Larica Lírica PodCast. Desde 2010, ministra oficinas literárias e libertárias pelo Brasil como Empoderamento Poético, Versoterapia, Mulheres que Correm com os Lobos e Profissão Poeta. Marina Mara ama gatos e cinema independente. Ela acredita na potência do afeto e da arte para transformar vidas. Venha uivar com a gente!
Um laboratório sensorial e interativo prepara os participantes para entrarem no ambiente virtual começando com a consciência do real. Durante duas horas e meia, o público é levado a um processo que o conduz através de diferentes linguagens e aguça seus sentidos: o toque de objetos (relíquias), a investigação da forma como os seres humanos se comunicam (a voz, a escrita, a dança, os códigos que criamos como espécie), evoluindo para o sensor elemental, que, conectado ao corpo humano, produz sons da natureza, como o vento.
Assim, consciência corporal, preservação ambiental e educação digital são apreendidas através de vivências para que o público se sensibilize, se conecte e resgate de sua presença com o universo, de forma expressiva.
No final do processo, os participantes terão os sentidos preparados para mergulhar no rito proposto pelo filme Virtual Ritual, criado com tecnologia imersiva (assistido com óculos e headset para a amplitude de 360०), onde seis personagens avatares inspirados nos fenômenos da natureza os conduzem por 12 minutos a explorarem a relação de seu corpo com o meio ambiente.
O rito final o convida para entrar na natureza junto aos avatares: cada participante poderá dançar como os avatares, sentir e refletir junto às ativações visuais, sonoras e espaciais propostas pelo filme.
Importante: é fundamental que as/os participantes não tenham assistido ao filme Virtual Ritual que também fará parte da Mostra VR no evento. O ineditismo é necessário para a completa experiência.
Programação:
                - Experiência tátil com objetos reais (relíquias) 
                - Experiência com storytelling e voz 
                - Escrita/código 
                - Som Elemental - sensoriamento corpo-instrumento digital 
                - Corpo Elemental - movimentos de uns afetam outros 
                - Interação natural - improviso e conexão 
                - Vídeo 360 - Obra Virtual Ritual 
                - Diálogo final entre participantes - sobre corpo-tempo e virtualidade 
                
            
 
                        Carolina Berger é diretora de criação, roteirista e produtora do LAB_PRESENÇA, um estúdio criativo em mídia imersiva e instalações imersivas e interativas. Especializada em projetos de corpo e tecnologia, tem como premissa criativa promover a restauração da presença por meio da dança, performance e técnicas de observação em audiovisual, realidade estendida e novas mídias artísticas. Em seu pós-doutorado na ECA/USP, fundou sua pesquisa #DigitalSelfPresenceLab, baseada em uma prática constante de criação corporal com artefatos tecnológicos. Carolina ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais.
Realizou trabalhos intermediários no Brasil, Cingapura e EUA. Desenvolve projetos de realidade virtual e aumentada através de premissas de interação e engajamento.
Graduada em Comunicação Social pela UFSM, com mestrado em documentário cinematográfico (Universidad del Cine-AR), doutorado em mídias e processos audiovisuais, pela ECA/USP.
O aprendizado do bordado livre será aberto a todas as pessoas, de qualquer idade e região, para que se sintam estimuladas a bordar bandeiras, faixas, lenços e produtos que reflitam seu viés ideológico, como forma de expressão política para a conquista de um mundo melhor.
*Quem tiver uma cadeira de praia ou banco portátil pode levar, para melhor se acomodar ao espaço.
Os materiais serão distribuídos gratuitamente.
 
                        O coletivo Linhas da Resistência é um grupo criado em abril de 2022 e que busca, através do bordado, atuar politicamente a favor da Democracia, da Justiça Social, da Igualdade Racial, da defesa do Meio Ambiente, entre outras causas.
Nosso objetivo é atrair a sociedade em geral, políticos e governantes, com a beleza e delicadeza dos bordados, para a reflexão, a discussão e a busca de novos caminhos para o estabelecimento de uma sociedade brasileira mais justa e menos desigual.
O premiado cineasta indígena Takumã Kuikuro apresenta o fazer coletivo do cinema indígena. Um cinema baseado nas formas tradicionais de organização de suas comunidades, permeado por contextos de adversidade ou vulnerabilidade a que estão submetidos os povos originários do Brasil, e que tem como princípio fundamental garantir a manutenção da vida e de seus modos de existência.
Além de aula dialogada, a masterclass terá ainda a exibição da docuficção A Febre da Mata, dirigida por Takumã e quatro curtas de temática indígena, produzidos entre realizadores indígenas e não indígenas
Programação:
                - 14h Masterclass com Takumã Kuikuro 
                - 15h10 Intervalo para o lanche 
                - 15h30 Sessão Cinema indígena de confluência 
                - 16h45 Debate (até as 18h)  
            
Filmes:
                1 - Luta pela Terra 29 min
                Terra 29 min
                Direção: Camila Shinoda e Thiago Aragão
                Doc - Livre 
                (DF)
            
                2 - Yuri u xëatima thë - A Pesca com Timbó 
                9 min 53 seg
                Direção: Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami
                Doc - Livre 
                Roraima (RR)
            
                3 - Thuë pihi kuuwi - Uma Mulher Pensando 
                9 min 33 seg 
                Direção: Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami 
                Doc - Livre  
                Roraima (RR)
            
                4 - Mãri Hi - A Árvore do Sonho 
                17 min 20 seg 
                Direção: Morzaniel Ɨramari 
                Doc - Livre  
                Roraima (RR)
            
                5 - A febre da mata 
                9 min 43 seg 
                Direção: Takumã Kuikuro 
                Docuficção - Livre  
                Mato Grosso (MT) 
            
 
                        Takumã Kuikuro é cineasta, idealizador do 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena e fundador do Coletivo Kuikuro de Cinema. É também presidente do Instituto da Família do Alto Xingu (IFAX). Atualmente, vive na aldeia de Ipatse, no Território Indígena Xingu. Tem filmes premiados em festivais nacionais, como os de Gramado e Brasília, e internacionais, como o Terres em Vues - Présence Autochtone, em Montreal, Canadá. Entre os filmes premiados está o documentário de longa-metragem As Hiper Mulheres (2011), codirigido por Leonardo Sette e Carlos Fausto. Em 2017, Takumã recebeu o Prêmio de Bolsa Honorária da Universidade Queen Mary - Londres, Inglaterra. Em 2019, foi o primeiro jurado indígena do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. É também idealizador e curador do 1st Brazil Indigenous Film Festival UK. Fez ainda a curadoria da exposição Xingu: Contatos e da Mostra Demarcação das telas e revolução das imagens: celebrando a produção audiovisual indígena no Brasil, ambas realizadas este ano pelo Instituto Moreira Salles.
O público participante compreenderá os conceitos de Deficiência e Acessibilidade como conceitos técnicos, por meio de aula expositiva e dialogada, com avaliação de situações com questionamentos sobre tais conceitos. O objetivo é que as pessoas participantes pensem juntas sobre caminhos possíveis para a ampliação da acessibilidade, refletindo sobre suas próprias áreas de atuação. Ao final da oficina, serão capazes de reconhecer a existência de barreiras e de questionar a falta dos apoios necessários para que os projetos culturais dos quais participem sejam acessíveis a todas as pessoas com deficiência.
Programação:
                - Introdução 
                - Apresentação do tema e dos objetivos da aula 
                - Dinâmica de apresentação dos participantes 
                - Exposição de conceitos básicos de acessibilidade em projetos culturais 
                - Barreiras à acessibilidade em projetos culturais  
                - Identificação e discussão das principais barreiras que impedem o acesso de pessoas com deficiência a projetos culturais 
                - Exemplos de projetos culturais que já foram realizados com sucesso em termos de acessibilidade. 
                - Debate sobre as implicações sociais, financeiras e legais das falta de acessibilidade em projetos culturais 
                - Planejamento e implementação de projetos culturais acessíveis  
                - Discussão sobre as etapas de planejamento e implementação de projetos culturais acessíveis 
                - Exposição de ferramentas e recursos que podem ser utilizados para tornar os projetos culturais mais acessíveis 
                - Análise de casos práticos de projetos culturais acessíveis 
                - Encerramento 
            
 
                        Rita Louzeiro é pedagoga, audiodescritora e ativista pela Neurodiversidade e pela Inclusão das pessoas autistas e com outras deficiências no Brasil. Preside a Abraça - Associação Brasileira por Ação por Direitos das Pessoas Autistas - e atua na articulação de movimentos como o Vidas Negras com Deficiência Importam. Realiza palestras e eventos sobre inclusão e diversidade, promove inclusão e acessibilidade em eventos, trabalhos artísticos e culturais, políticas públicas, empresas e escolas.
O que é um filme coletivo e com quantas mãos se faz? Como contar histórias em grupo? O realizador Weslley Oliveira compartilha a experiência da Labcine Filmes, produtora e distribuidora de jovens realizadores do Piauí e Maranhão, do qual ele é um dos criadores. Em aula dialogada, os alunos terão a oportunidade de conhecer a Dinâmica Labcine, método de realização coletiva desenvolvido e consolidado a partir da experimentação. Vão poder também discutir questões relacionadas à produção de conhecimento e ao uso de técnicas e arranjos coletivos com base em proposições teórico-metodológicas que ampliam as possibilidades do fazer artístico.
O minicurso, que acontece em 10/06, das 14h às 18h, terá ainda a exibição de quatro curtas-metragens de realizadores da Labcine, seguida de debate.
Programação:
                - 14h Minicurso Dinâmica Labcine - Realização coletiva de audiovisual 
                - 15h40 Intervalo para o lanche 
                - 16h Sessão Cinema periférico de confluência 
                - 17h05 Debate (até as 18h)  
            
Filmes:
                1 - Tempo de Pipa no Padre Humberto 
                20 min 01 seg
                Direção: Weslley Oliveira e Milena Rocha
                Doc - Livre 
                (PI)
            
                2 - Álbum de Família, Carta Um 
                10 min 45 seg 
                Direção: Milena Rocha 
                Doc - Livre  
                (PI)
            
                3 - Cidade Entre Rios 
                20 min 17 seg 
                Direção: Leonardo Mendes e Weslley Oliveira  
                Doc - Livre  
                (PI)
            
                4 - Memórias de Quando Metemos o Pé na Estrada  
                13 min 40 seg 
                Direção: Weslley Oliveira  
                Doc - Livre  
                (PI)
            
 
                        Weslley Oliveira teve seus primeiros contatos com o Cinema no curso de Comunicação da Universidade Federal do Piauí e em cursos técnicos na Casa da Cultura de Teresina. Em 2016 contribuiu com a criação do selo Labcine, hoje Labcine Filmes, com foco no fomento e realização audiovisual local. Realizou um longa e mais de 20 curtas, entre ficções, documentários, videoclipes, institucionais, selecionados e premiados em diversos festivais pelo mundo. Produziu conteúdo para canais de TV, como Futura, disponíveis em plataformas de streaming como GloboPlay, Itaú Cultural Play, Spcine Play e Originou. Ministrou oficinas de realização audiovisual para crianças, jovens e adultos de comunidades periféricas do Norte/Nordeste e foi curador no I Festival Humana de Cinema e I Mostra Piranhão de Cinema.

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